sexta-feira, dezembro 14, 2007

Promessas! Nada além de promessas!

"Parece que a falta de espaço nas celas superlotadas e de recursos para construção de novos presídios não deve ser prioridade nas metas do governo, já que os gastos com Segurança Pública no país foram praticamente os mesmos em 2006 e 2007. Até o dia 28 de novembro deste ano, R$ 4,8 bilhões foram gastos com a área e, no ano passado, este valor totalizou R$ 5 bilhões. Essa diferença mínima de R$ 200 milhões deve ainda se esvair no decorrer do último mês de 2007. Já os dados de violência só aumentam. Nos últimos vinte anos, o número de brasileiros assassinados aumentou 237% e o grupo mais afetado pela violência é de jovens entre 15 a 24 anos do sexo masculino."


Lembram-se da promessa de quatro presídios de segurança máxima, a serem construídos em um ano, feita pelo ministro, e consultor para assuntos criminais, mensaleiros e aloprantes, do Sr Inácio no seu primeiro(des)governo, o Sr Márcio Thomaz Bastos ?

Pois é. Foi mais uma promessa não cumprida pelo governo do Sr Inácio!

Pelo jeito, aquela megalomania de se dizer melhor ou igual a Getúlio ou Juscelino, esbarra na realidade de quem nunca estudou, nem antes nem depois do seu curto tempo de trabalho como descuidado torneiro-mecânico!

Para que alcance Juscelino, precisa voltar aos bancos escolares para que alguém lhe ensine que "50 anos em 5" não é igual a "um ano em 8"!
Para se igualar a Getúlio, falta-lhe um óbvio, e desejável, suicídio!

2 comentários:

Anónimo disse...

Diga-se de passagem, ainda bem que não construíram os tais presídios. Seria dinheiro público que iria, mais uma vez, pelo ralo.

Qualquer um que estude Direito Penal (criminal) sabe que a solução não é construir mais presídios, e sim ter mais coerência ao mandar as pessoas pra lá.

Bastaria que o princípio da ressocialização, em tese um dos pilares do Direito Penal, fosse levado a sério. Aos ladrões de galinha, em vez de ficarem mofando mais do que devem no xadrez, e lá tendo contato com bandidos mais espertos e perigosos, poderiam ser aplicadas penas alternativas, como trabalhos sociais.

Se apenas os bandidos realmente perigosos para a sociedade, como os traficantes, assassinos em série e engravatados sem vergonha na cara (apenas exemplos; um julgamento justo tem requisitos objetivos e subjetivos a serem observados)fossem pra cadeia, não seria necessário construir mais presídios, nem gastar rios de dinheiro com políticas públicas engana-trouxas.

Quanto a tentar se igualar a JK e Getúlio, o nosso presidente poderia se mirar em exemplos melhores...

Anónimo disse...

Muito boa a ideia do desejável suicidio.