sábado, março 31, 2007

De como Lula abriu as pernas ou o começo da sindicalização das Forças Armadas

Lula entrega tudo o que os controladores pedem, quebra a hierarquia militar e leva a sindicalização para as Forças Armadas

Depois de seis meses de desordem, sem que o governo tivesse produzido ao menos um diagnóstico da crise, Lula cedeu à chantagem dos controladores, aceitando todas as suas reivindicações, quebrou a disciplina na Aeronáutica e levou a sindicalização para o seio das Forças Armadas.

- Os controladores queriam uma gratificação imediata. Lula disse “sim”;
- Os controladores queriam um plano de carreira. Lula disse “sim”;
- Os controladores queriam a suspensão de qualquer punição. Lula disse “sim”;
- Os controladores queriam o cancelamento da transferência de colegas. Lula disse “sim”;
- Os controladores queriam o que chamam de interlocução permanente. Lula disse “sim”:
- Os controladores queriam a progressiva desmilitarização do tráfego aéreo. Lula disse “sim”.

Ao dizer tantos “sins”, o Apedeuta I tirou a autoridade do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, recém-empossado, e perdeu a sua própria. Do Estadão deste sábado: “A decisão de abrir negociação com a categoria e barrar a prisão de 18 sargentos insubordinados foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que voava para Washington. À noite, assim que chegou à capital dos Estados Unidos, onde irá se encontrar com o presidente George W. Bush, Lula telefonou para o vice-presidente, José Alencar, e para e os ministros da Defesa, Waldir Pires, e do Planejamento, Paulo Bernardo. Recomendou que fizessem de tudo para reverter a crise provocada pela paralisação dos controladores de vôo e os lembrou de que o funcionamento do setor aéreo é ‘uma questão de segurança nacional’.”

A desmilitarização em meio a essa balbúrdia vai levar a que os céus do Brasil sejam entregues à CUT — que vive a sua fase pelega porque o governo é do PT. E depois? Todos sabem qual é a resposta. Muito bem. Mesmo sem a passagem do setor para os civis, o movimento dos controladores assumiu características de movimento sindical, sem perder, no entanto, a sua fachada também militar. Os sargentos se auto-aquartelaram, e suas lideranças divulgaram um manifesto em que diziam não confiar mais em seus superiores.

O nome disso é indisciplina, e se resolve com cadeia. “O que está ocorrendo é o modelo típico de 63: meia dúzia de sindicalistas radicais insuflando a tropa”, disse ao Estadão deste sábado o tenente-brigadeiro da reserva Sérgio Ferolla, ex-presidente do Superior Tribunal Militar. Naquele ano, os sargentos tomaram a Rádio Nacional, cortaram as ligações telefônicas de Brasília com o País e prenderam oficiais e um ministro do Supremo Tribunal Federal. O movimento foi reprimido pelo Exército, que prendeu 600 sargentos. Ainda no Estadão: “Outro oficial lembrou que não se pode dar aumento diferenciado aos controladores. ‘Do contrário, daqui a pouco o mecânico do radar também vai querer’. Para ele, as Forças Armadas passam por uma crise. ‘A insatisfação é grande. Praça e oficial ganham pouco e vivemos uma fuga de quadros experientes para outras carreiras’.”

Ainda segundo o Estadão o (des)Governo, mesmo depois de seis longos meses de crise, mesmo com o anúncio da mobilização dos controladores em todo o país, não estava minimamente preocupado com a situação já que não havia uma única autoridade de primeiro escalão em Brasília:“O mais sério desafio dos últimos meses, na vida do País — que, embora tenha durado menos de cinco horas, foi encarado como uma grave insurreição de militares — pegou a cúpula do governo inteiramente desmobilizada. Antes que o ministro Paulo Bernardo conseguisse o compromisso, já no final da noite, não havia no Distrito Federal uma única autoridade de primeiro escalão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava a caminho de Washington, e o vice, José Alencar, em Belo Horizonte. O ministro da Defesa, Waldir Pires, havia saído no meio da tarde para o Rio e estava no início da noite paralisado em um aeroporto enquanto o movimento grevista se espalhava pelos Estados. Também estavam fora de Brasília o ministro da Justiça, Tarso Genro e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, além dos ministros Paulo Bernardo, do Planejamento, e Walfrido dos Mares Guia, das Relações Institucionais. Nem com os diretores da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) se podia contar: eles também tinham viajado e não conseguiram voltar.”

Os controladores fizeram chantagem, quebraram a hierarquia, insuflaram a indisciplina e levaram o que queriam. Sob o patrocínio de Lula e seus asseclas. Não nos enganemos: o sindicato entrou nas Forças Armadas.

Os próximos passos ou são um agravamento da crise nas Forças Armadas, com pedidos de demissão em massa, ou a exigência , por parte da Aeronáutica, de que todos os controladores sejam imediatamente desligados da tropa, para evitar a sua contaminação.


De qualquer modo, se era para atender a todas as reivindicações dos controladores o Apedeuta poderia tê-lo feito seis meses atrás, e poupado a população de todos os transtôrnos por que passou.

Economia brasileira é a mais fechada entre os emergentes

Índice de abertura em relação ao PIB caiu para 21,5% com a nova metodologia do PIB

Nilson Brandão Junior em O Estadão

O Brasil é mais fechado em termos de comércio com o resto do mundo do que se calculava. Essa é uma das conclusões de pesquisa da Fundação Centro de Estudos em Comércio Exterior (Funcex), a pedido do Estado, com os novos números do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os resultados mostram que o grau de abertura da economia encolheu de 23,9% do PIB na série antiga para 21,5% na atual, para o ano de 2006.

“Essa taxa, que já era baixa, ficou menor. O País é mais fechado do que o imaginado. Dá para ver isso agora porque o PIB é melhor calculado. Seria bom que esse índice fosse maior”, diz o economista da Funcex, Fernando Ribeiro.

O grau de abertura de uma economia é medido pela soma das exportações e importações, comparada com o PIB. O dado da Funcex é relativo a 2006, para o qual a entidade estimou um valor de PIB na metodologia anterior. Na prática, o País fica mais distante de outros países. Segundo a Fitch Ratings, os demais países do grupo de emergentes de grande porte, o chamado Bric (China, Índia e Rússia), têm um grau de comercialização com o mundo maior que o brasileiro.

As estatísticas da agência de classificação de risco mostram que o grau de abertura da China é de 63%, a da Rússia, de 48%, e a da Índia, de 32%. “Já sabíamos que se tratava de uma economia fechada. Agora vemos que é mais fechada”, diz o diretor-executivo da Fitch, Rafael Guedes.

Levantamento recente do economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Armando Castelar já havia demonstrado que a economia brasileira, com base no seu fluxo de comércio com o exterior, estava entre as sete economias mais fechadas do planeta. Ele estima agora, com os novos dados do PIB, que a economia brasileira deve estar dentre as cinco com menor grau de comercialização comparado aos seus PIBs.



Uma das vantagens da corrente de comércio maior como proporção do PIB é que eventuais ajustes na balança comercial são mais fáceis, com menor pressão no câmbio. É evidente portanto que o Brasil deveria se integrar mais com o resto do mundo.Para tal, além da redução das tarifas, é necessário criar melhores condições para as exportações, como redução de entraves ao investimento e da carga tributária, entre outros.

Mas para isso teremos que esperar mais alguns anos até que apareça um governo que... governe.



Gostei de Ler

DO PRÓPRIO VENENO

por Christina Fontenelle

Racismo virou crime inafiançável e imprescritível em 1988, com a promulgação da nova Constituição. No crime de racismo considera-se que houve prejuízo contra toda uma classe. A LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989 define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Um deles está tipificado no Art. 20: "Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". A pena é de um a três anos de reclusão e multa. Tem mais: "§ 2º - Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza" a pena passa a ser de dois a cinco anos de reclusão e multa. Apenas em 1998, com regulamentação do Código Penal, foi tipificado o crime de injúria, que tem conotação particular, com o agravante de preconceito racial. A injúria tem menor potencial ofensivo.

"Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco. Racismo é quando uma maioria econômica, política ou numérica coíbe ou veta direitos de outros. A reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, eu acho uma reação natural, embora eu não esteja incitando isso. Não acho que seja uma coisa boa. Mas é natural que aconteça, porque quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou".

As palavras são da Ministra Matilde Ribeiro, titular da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em entrevista à BBC - BRASIL. Recorde-se: a ministra é paga com o dinheiro de TODOS os contribuintes, a despeito de serem brancos, negros, amarelos ou índios, para trabalhar, supunha-se, em nome de TODOS eles. Além dos brasileiros terem que vestir uma carapuça de "racistas", cujo merecimento é pra lá de discutível, agora vão ter de lidar com fato de que, ao que parece, aos olhos da ministra, nem TODOS são tão TODOS assim.

É tanta sandice num único período que fica até difícil comentar. Primeiro: se um indivíduo negro, verde, rosa ou de qualquer outra cor se insurgir contra um branco, um amarelo ou um roxo, apenas por causa da cor de sua pele, é racismo sim. Segundo: se a reação de um negro de não querer conviver com um branco ou de não gostar de um deles, apenas pela cor de sua pele, for natural, é obvio que a recíproca também pode ser. Mas, não é. Para a Ministra, ao que parece, branco que não gosta de negro é racista; mas negro que não gosta de branco é apenas um ser humano que deve ser compreendido historicamente em suas reações. A justificativa da dona Matilde é pior ainda: "quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou".

Alguém aí conhece algum feitor de escravos vivo? Acho que não. Portanto, a ministra está a dizer que foram todas as pessoas de pele não caracterizadamente negra que açoitaram os negros do país. Sim, porque falar de raça aqui no Brasil fica difícil, por causa da miscigenação – então a gente entende o termo como "preconceito de cor", digamos assim. Este tipo de racismo geneticamente herdado e perpetuado tem dado significativos exemplos históricos de estupidez. Será que se criou a Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade para importar, à custa do contribuinte brasileiro, o mais radical modelo de intolerância?

Eu deixei a parte em que a Ministra faz a sua definição de racismo por último. "Racismo é quando uma maioria econômica, política ou numérica coíbe ou veta direitos de outros". Embora nem sempre o direito (lei) seja o direito (correto), trata-se de uma conquista estabelecida por lei. Portanto, o que não está estabelecido por lei, embora possa ser uma reivindicação justa, é apenas uma reivindicação justa e não um direito. Logo, se uma maioria, seja ela qual for, coíbe ou veta direito dos outros, a maioria estará cometendo um crime. E, quem comete crimes deve ser punido, segundo um código penal estabelecido. Outra coisa: a Ministra precisa decidir-se, pois a definição de racismo que ela deu, ao contrário do que normalmente prega, está mais para a de "preconceito social"- ou financeiro,como queiram.

Está faltando, também, um pouco de conhecimento de História. Eu só não entendo como isso pode acontecer no mundo de hoje, com a internet. Para falsificar a História, ou para dela tirar apenas aquilo que dela se convenha tirar, em nome de causas fabricadas, será preciso retornarmos ao obscurantismo da Idade Média – queimando livros e bloqueando o acesso livre (que hoje já não é tão livre assim) à rede mundial de computadores.

A escravidão é tão antiga quanto a própria história da humanidade. Os primeiros escravos foram produtos das guerras entre tribos e povos, quando o destino dos vencidos era, quase sempre, a escravidão. Um escravo branco famoso? Em 1575, o escritor espanhol, Miguel de Cervantes, autor da famosa obra Dom Quixote, foi capturado por corsários argelinos e passou 5 anos como escravo, na Argélia, até ser comprado de volta por seus familiares.

A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos. Na civilização Grega o trabalho escravo acontecia na mais variadas funções. Aqui, nas Américas, as civilizações asteca, inca e maia empregavam escravos na agricultura e no exército. Na África, os árabes muçulmanos praticaram o tráfico escravo de negros e de seus semelhantes, antes, durante e depois dos europeus. Os antigos reinos africanos, sempre em guerra entre si, jamais esperaram a chegada dos "brancos" para praticar entre eles mesmos o comércio de escravos. Esta atividade passou a ter rotas transoceânicas, no momento em que os europeus começaram a colonizar os outros continentes, no século XVI. Naquela época, reinos africanos e árabes, eles próprios, passaram a capturar escravos para vender aos europeus. Está tudo lá, na Wikipédia e em outros sites menos famosos, na internet.

Foi só com o surgimento do ideal liberal e da ciência econômica na Europa, que a escravatura passou a ser considerada pouco produtiva e moralmente incorreta. Mas ainda existe até hoje, inclusive aqui no Brasil, sob as mais variadas formas, nenhuma delas, entretanto, determinadas pela cor da pele. Há o tráfico de seres humanos para servir ao comércio de órgãos humanos, à prostituição e até ao mercado de trabalhadores domésticos no exterior. Trabalho escravo também há.

A ministra disse, nessa mesma entrevista concedida à BBC - BRASIL, que: "Na educação, uma lei de 2003 obriga o ensino da história e cultura afro-brasileiras para as crianças, desde o início. O processo de implementação está em curso". Espero realmente que se conte a História toda – completa. Conhecimento é bom, é ótimo – lavagem cerebral é que não.

Um ou dois dias depois da polêmica entrevista à BBC - BRASIL, a ministra deu outra entrevista, dessa vez ao Portal do PT, em que disse ser o racismo "uma forma de manifestação existente em várias sociedades, não apenas no Brasil, e que está balizado por poder. Quem tem poder econômico, político, poder de decisão, toma decisão excluindo quem não tem". Novamente Matilde retoma a questão social do racismo. Entretanto, a ministra atirou no que viu e acertou no que não viu. É que não há como discordar de que ela tem razão quando diz que quem tem poder exclui quem não tem. A classe média brasileira, por exemplo, trabalha para pagar contas e para financiar o governo, inclusive em projetos que não são os do povo brasileiro – como o da segregação racial, o da impunidade parlamentar e coisas do gênero -, e, no entanto, está excluída de todos os projetos sociais deste mesmo governo, tendo que pagar por segurança, saúde e educação, para dizer o mínimo. E fica a pergunta: o artigo 20 da lei que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor está valendo?

Olho Vivo

A nomeação de Tarso Genro para o Ministério da Justiça pelo presidente Lula, segundo César Maia, “repete o ato de Hitler” ao promover, na Alemanha nazista, a figura de Heinrich Himmler à chefia da Gestapo. Faz sentido a associação que o prefeito do Rio faz entre Himmler, figura de proa do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), e Tarso Genro, ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), quem sabe nomeado por Lula para fomentar, no Ministério da Justiça, a revolução legal, via o darwinismo institucional capaz de legitimar, por exemplo, as invasões criminosas promovidas pelo movimento social do MST.

No seu ex-blog, o prefeito dá como certa a ação petista dentro da Policia Federal, que, nas mãos de Genro, um militante obstinado, não terá limites em passar informações sigilosas ao setor de Inteligência do PT, sem falar na plausibilidade do uso de grampos contra os adversários políticos e dos riscos que a mídia em geral correrá com o aparelhamento ideológico da Justiça.

O perfil do homem público Tarso Genro é suficientemente conhecido pelo engajamento. Para servir à causa ele inverte, subverte, negaceia e até mesmo justifica, com a retórica da duplicidade própria às mentes comprometidas, qualquer ação menos ortodoxa no rumo do socialismo.

quinta-feira, março 29, 2007

Ministério da Propaganda

Entre os novos ministérios criados pelo Apedeuta I, como se não fossem bastantes os já existentes, um vai dar muito o que falar:

O Ministério da Propaganda, digo, a Secretaria Especial da Comunicação Social foi entregue ao jornalista chapa branca Franklin Martins.

Qualquer semelhança com o Ministério da Propaganda Nazi, e com Joseph Goebbels, só pode ser mera coincidência. Será?

Apagão Aéreo

Se você acha que o Govêrno está, para variar, enrolando a Sociedade sem resolver a crise do apagão aéreo, clique no link abaixo e assine eletrônicamente a petição para a instalação da CPI.

Petição pela CPI do Apagão Aéreo

segunda-feira, março 26, 2007

E porque hoje é segunda

Tawny

sexta-feira, março 23, 2007

Oração Feminina

Senhor

Até agora o meu dia foi bem.
Não fiz fofoca, não perdi a paciência,
Não fui gananciosa, sarcástica, rabugenta ou chata,
Não deixei cair café no vestido novo da serigaita do escritório,
Não coloquei nem um ml de silicone a mais nos seios,
Não comi chocolates depois do almoço vegetariano,
Não quis discutir a relação com o meu marido,
Não esqueci nada assando no forno,
Não fiz nenhuma trapalhada no trânsito,
Nem comprei aquele sapato azul profundo com o cartão de crédito,
Não emiti nenhum cheque sem fundos,
Não fui ao cabeleireiro retocar as mechas,
Não fiz nenhuma ligação interurbana para a mamãe,
Não reclamei do meu chefe só por que ele não quer aprovar os meus projetos sem as análises de custos

Mas, Senhor...
Já estou para me levantar da cama
E aí, sim...
Vou realmente precisar da Sua ajuda...

Amém!

quinta-feira, março 22, 2007

Comemoremos!!!

Com o novo, e correto, critério para o cálculo das contas nacionais implementado pelo IBGE, os números do desempenho de nossa economia melhoraram s i g n i f i c a t i v a me n t e!

Agora já não podemos ser acusados de termos crescido a taxas que apenas superavam as do Haiti.
Comemoremos, já também crescemos mais do que El Salvador, e empatamos com o ... Paraguai, esse portento de exportação em sacolas!?

Viva o Apedeuta!

Agora, convém não esquecer que mudança de metodologia não alteram a realidade da economia, a sua produção física, o desemprego, nem a produtividade!

Perguntar não ofende

E precisava tanto tempo para compor ministério tão medíocre?

quarta-feira, março 21, 2007

It´s a sad sad world

Está certo que Deus escreve direito por linhas tortas.
Mas precisavam ser tão tortas assim?
Ou então, vai ver que é isso, eu é que não consigo ler...

segunda-feira, março 19, 2007

As laranjas e o ex futuro M da Agricultura

Balbinotti, o ex futuro M da Agricultura, teria laranjas porque é o maior produtor de sementes de soja, ou é o maior produtor de sementes de soja porque teria laranjas?

terça-feira, março 13, 2007

2010 será adiado

Não dá para entender por que estão reclamando que o segundo governo Lula demora tanto a começar. Só pode ser porque ninguém se lembra do primeiro.

Até o José Graziano descobrir o que fazer com aquele cheque da Gisele Bundchen, e Lula descobrir o que fazer com o José Graziano, 2003 já ostentava seus primeiros cabelos brancos.

Não mudou nada. Se ali havia a miragem do Fome Zero, agora há a ficção científica do PAC. Se a reforma ministerial não anda, com seis meses do primeiro governo o presidente já discutia a mudança do ministério – o que dá mais ou menos no mesmo: paralisia geral.

Com o governo parado, resta discutir a sucessão em 2010. E aí os pretendentes em circulação dão a sensação de que a política brasileira caiu para a segunda divisão.

Marta Suplicy (to be or not to be ministra) é um dos nomes citados como possível sucessora de Lula. Para vocês verem que o torneio é mesmo de várzea.

E tem a habitual espuma parasitária do PMDB, com o futuro ministro Geddel ponto G (by Tutty), além da nova velha xepa carioca, com Sérgio Cabral Filho, o eterno Garotinho e outros amigos do Silveirinha.

Os brasileiros têm ainda que acompanhar as coreografias surrealistas de Nelson Jobim, o homem que avacalhou a sobriedade. E tome Michel Temer, o político mais inexpressivo da história do Brasil, dominando as manchetes com seu arsenal de irrelevâncias categóricas.

Ciscando nas bordas do noticiário, o providencial Ciro Gomes, eterno candidato-a-ser-algo-importante-na-vida, com seu estilo auto-ajuda de recitar os problemas do mundo, usando o baixo calão para mirar o alto escalão.

E ainda tem a alternativa axé. Jacques Wagner presidente do Brasil? Brincadeira tem hora.

É essa turma que está, enquanto o governo decide com que roupa vai ao baile, garantindo o frisson antecipado da sucessão presidencial. Se são essas as possibilidades de frisson eleitoral, ou se baixa uma MP revogando o frisson, ou se dá um jeito de adiar 2010.


Guilherme Fiúza

Cem anos de perdão

A casa de João Paulo Cunha, ex- presidente da Câmara dos Deputados (o "p" minúsculo é proposital) e mensaleiro comprovado, foi assaltada!

segunda-feira, março 12, 2007

E porque hoje é segunda

Danny

quinta-feira, março 01, 2007

O Brasil Submerso

"Existe um Brasil submerso onde a insatisfação ou mesmo a repulsa ao atual estado de coisas é latente, difusa, mas real. A questão é que os habitantes do Brasil submerso se encontram pulverizados, individualizados, isolados uns dos outros. Não conseguem se conectar em um movimento coerente, organizado, disciplinado, pois não existem partidos políticos que canalizem os protestos, nem instituições que dêem cobertura legal à indignação e, sobretudo, não temos lideranças que aglutinem as aspirações.

Neste cenário, onde avança o autoritarismo camuflado de democracia, a maioria nada percebe, com nada se importa. Mas se os ventos ditatoriais da obsoleta esquerda latino-americana, que sopram sobre o Brasil, se transformarem em tornados, não será mais possível conter o desastre".

Maria Lúcia Victor Barbosa