quarta-feira, dezembro 19, 2007

Prelúdio do Renascimento Liberal

Por Diogo Costa no Estadão

"O Brasil ocupa a 85ª posição no ranking mundial de liberdade de imprensa da Freedom House. Numa escala que mede o nível de restrições à imprensa de 0 a 60, isso representa um aumento repressivo de 32 pontos em 2002 para 39 em 2006. A liberdade econômica também vem diminuindo. A última edição do ranking mundial de liberdade econômica, publicado anualmente pelo Fraser Institute, do Canadá, mostra que o Brasil caiu do 76º para o 101º lugar desde que o PT assumiu o poder, ficando empatado com Etiópia, Haiti e Paquistão.

Em nossos dias, como nos de Bonifácio, as autoridades querem que os rumos de nossa vida sejam matéria de deliberação política. Querem decidir por você como o seu dinheiro deve ser usado, como os seus filhos devem ser educados, quais pensamentos podem ser publicados... Querem uma sociedade de servos, não de homens livres e responsáveis. Bonifácio estava certo: "Sem liberdade individual não pode haver civilização nem sólida riqueza, não pode haver moralidade e justiça."
O artigo completo está aqui

Embora não esteja tão otimista quanto o autor quanto à existência de fatos que constituam um prelúdio do renascimento liberal no Brasil, concordo que nos faz falta um bom choque de liberalismo.
A propósito transcrevo um trecho do ótimo artigo "O CREPÚSCULO DA CIDADANIA" de Ives Gandra Martins no JB, que vale uma leitura atenta na íntegra:
"O mundo, em matéria de direitos fundamentais e de direito à privacidade vai muito mal, infelizmente não se excluindo o Brasil. Em nosso país, impera a falha visão de que o interesse público - leia-se: "interesse dos detentores do poder" - deve sempre prevalecer sobre o direito dos cidadãos, o que leva o governo a transformá-los em pobres produtores de tributos. E, apesar de produzirem a riqueza nacional, são desqualificados pelas autoridades, temerosas, talvez, de uma reação da sociedade que ponha um ponto final no status quo, em que parte de nossos tributos terminam alimentando as licitações superfaturadas e a corrupção, segundo detectado por órgãos internacionais."

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