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Hugo Chávez não se assume como ditador para continuar recebendo apoio dos colegas de pantomima bolivarista, dentre os quais Lula. É o movimento autoritário mais cínico que a América do Sul já assistiu, porque se finge de democrático. Ou melhor, se fingia.
Chávez mandou fechar os dois principais institutos de pesquisa da Venezuela, depois que eles indicaram que a maioria da população reprovava o fechamento da RCTV. Alegou motivos de ordem tributária.
O mais curioso é que, diante de tal nível de arbitrariedade e truculência, ainda há gente – nas universidades brasileiras está cheio – discutindo os métodos de Chávez como uma alternativa democrática.
O ovo da serpente nunca foi chocado de forma tão doce e distraída. No governo brasileiro, embalado pelos ventos chavistas, já há dentro do Ministério da Justiça autoridades relativizando a autonomia das emissoras de TV. A liberdade de expressão delas está subordinada aos interesses do Estado, do qual são concessionárias, argumentam os burocratas.
A situação é promissora. A distância entre botar um cabresto na liberdade de expressão e fechar institutos de pesquisa inconvenientes pode sumir num piscar de olhos.
Guilherme Fiúza
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