quinta-feira, dezembro 07, 2006

A compra do presidente

O TSE rejeitou as contas da campanha do Apedeuta I.
Básicamente isso aconteceu por duas razões: falta de emissão de notas fiscais no valor de R$ 10 milhões (isso é fácil de resolver) e, aí é grave, doações feitas por concessionárias de serviços públicos, o que é proibido por lei.
O Blog Deu no Jornal, da Transparência Brasil, apurou que o maior volume de doações (mais de R$ 14 milhões) concentrou-se num só dia, quase um mês após a eleição: 24 de novembro. Nove transações, todas dentro do que a Folha classifica como "doações ocultas": oito vieram do Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República do PT no Distrito Federal (totalizando R$ 13.880.493,09) e uma do Diretório Nacional do partido (R$ 241.539,28). Se quiser saber os doadores do Apedeuta I (e ver o que com eles acontece ao longo dos próximos 4 anos) clique aqui .
Nos estados Unidos, a cada eleição presidencial, o Center for Public Integrity edita um livro, chamado"The Buying of the President", em que são mostrados os grupos e interesses que bancaram as campanhas. No caso de reeleições, são divulgados também o que esses interesses levaram durante o mandato.

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