sexta-feira, setembro 29, 2006

Explicada a ausência

Lula não pode ir ao debate na TV Globo pois tinha um importante encontro em S Bernardo com os seus mentores, o José, e o professor Luizinho, com quem dividiu o palanque!!!

As folhas corridas dos "companheiros", segundo o site Transparência Brasil, são estas:

José Mentor
Processado por corrupção passiva. Mentor é acusado de receber R$ 300 mil do doleiro Richard Andrew de Mol Van Otterloo para que ele não fosse incluído no relatório final da CPI do Banestado, preparado pelo deputado petista.

* Um diálogo seu com parlamentares petistas no final de uma sessão da CPI do Banestado, que relatava, foi registrado pela TV Senado. Discutiam como prejudicar políticos do PSDB caso convocassem o advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula e amigo de Mentor. (Correio Braziliense, 13.ago.2004).

* Acusado de vazar dados sigilosos da CPI, que teriam sido usados para chantagear investigados, Mentor determinou a suspensão das investigações. (O Estado de S.Paulo, 14.ago.2004)

* A Operação Farol da Colina, empreendida pela Polícia Federal contra doleiros que remetiam dinheiro ilegalmente para o exterior, apreendeu troca de e-mails entre Mentor e Juscélio Nunes Vidal, que gerenciava no Brasil uma conta bancária investigada nos EUA por facilitar operações de lavagem de dinheiro. Mentor confirmou a troca e disse que o objetivo era solicitar um encontro com o guatemalteco Anibal Contreras, preso nos EUA sob a acusação de lavagem de dinheiro. (O Povo, 19.ago.2004)

* Seu relatório da CPI do Banestado foi criticado por propor anistia fiscal parcial, ao invés de punição, para os acusados de enviar dinheiro ilegalmente ao exterior. (O Globo, 15.dez.2004)

* No relatório que apresentou da CPI do Banestado, excluiu 10 suspeitos - incluindo o megadoleiro carioca Benjamin Katz, acusado de lavar R$ 108 milhões e de ter ligações com o tráfico na Colômbia. (Correio Braziliense, 25.fev.2005)

* Segundo Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária de Marcos Valério, o publicitário e o presidente do Banco Rural se encontraram várias vezes com Mentor em hotéis. O Banco Rural não foi incluído no relatório da CPI. (Correio Braziliense, 23.jun.2005)

* É acusado pelo ex-secretário da Habitação de Mauá/SP, Altivo Orlando Júnior, de ter dado nota fiscal falsa para justificar pagamento de R$ 300 mil à empresa Flash Comunicação, investigada pelo Ministério Público por um esquema de propinas em prefeituras petistas. A propina teria sido paga ao então prefeito de Mauá para poder construir um shopping center na cidade. (Folha de S.Paulo, 28.jun.2005)

* Quando relator da CPI do Banestado, foi acusado pelo doleiro Toninho da Barcelona de impedir seu depoimento para que não fossem reveladas operações ilegais do PT envolvendo remessa de dólares para o exterior. Mentor diz que o depoimento foi cancelado para não atrapalhar a operação Farol da Colina. (O Estado de S.Paulo, 21.set.2005)

* Foi envolvido no caso do mensalão por ter recebido R$ 120 mil em consultorias prestadas ao publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Não foi incluído na denúncia feita pelo Ministério Público Federal sobre o caso. Embora seu processo de cassação tenha sido aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, a votação em plenário o absolveu. (O Globo, 12.abr.2006)

* O doleiro Richard Andrew de Mol Van Otterloo afirma que pagou a Mentor propina de R$ 300 mil para excluir seu nome do relatório da CPI do Banestado. A intenção seria evitar que as investigações chegassem ao ex-prefeito Paulo Maluf. Otterloo não foi incluído no relatório. Mentor nega ter recebido propina. Maluf nega qualquer relação com o doleiro. (Folha de S.Paulo, 25.abr.2006)

* Otterloo também acusou Mentor de ter-lhe entregue uma cópia do relatório da CPI do Banestado antes de apresentá-lo na Câmara. (Folha de S.Paulo, 17.abr.2006)

* O STF autorizou abertura de inquérito contra Mentor para investigar as acusações de Otterloo. Ver nota em "Processos". (O Estado de S.Paulo, 17.jun.2006)

* Seu patrimônio triplicou entre a eleição de 2002 e a de 2006. (O Globo, 13.jul.2006)


Professor Luizinho
No inquérito do STF que investiga o caso do mensalão, apurando as ligações do publicitário Marcos Valério com integrantes do governo, iniciado pela Polícia Federal. Luizinho e outros 39 indivíduos são denunciados.

* É um dos acusados de ter participado do esquema do Mensalão. Deixou de ter seu mandato cassado em julgamento pelos seus colegas deputados, sendo o primeiro petista absolvido no plenário. Foi denunciado pelo Ministério Público no processo que julga o mensalão no STF, sob a acusação de ter recebido R$ 20 mil das contas do esquema de Marcos Valério. (O Estado de S.Paulo, 12.abr.2006)

* Teve aumento de patrimônio da ordem de 242% entre as candidaturas de 2002 e 2006. Ele informa que isso se deu pela atualização de valores, o que é ilegal. Pode sofrer investigação por sonegação fiscal. (O Globo, 14.jul.2006)

* Admitiu que seu assessor José Nilton dos Santos sacou R$ 20 mil das contas da SMP&B no Banco Rural, em dezembro de 2003. "Uma coisa é mensalão, outra é um caso isolado de um saque de R$ 20 mil. Pode ser coisa de campanha", disse. (O Globo, 29.jul.2005)




Diz-me com quem andas...

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