CPMF: A derrota da arrogância
O Govêrno tem nos partidos que compõem a sua base de sustentação 53 senadores. Seria uma quantidade mais do que suficiente para aprovar a prorrogação da CPMF, já que lhe bastavam 49 votos!
Mesmo assim, e a bem de todos nós, perdeu!
E perdeu, porque foi o tempo todo de uma arrogância ímpar!
Depois de levar de roldão a aprovação na Câmara, acreditou que o interesse de alguns governadores da oposição se manifestaria em pressão sobre os senadores, tornando a vitória favas contadas e passou meses sem negociar, nem mesmo com os partidos que o apoiam!
E no final bateu o desespero! Começaram então as ameaças, os discursos truculentos e mentirosos, as chantagens explícitas!
Nos três últimos dias, com a derrota à vista, apareceu com as mais variadas propostas, ofereceu as mais diversas prebendas, liberou mais emendas ao orçamento do que nunca nestepaiz!
Tudo o que "não era possível" nos últimos seis meses, passou a sê-lo! (Até a Reforma Tributária foi oferecida!)
Era tarde!
Por um lado, trinta e quatro senadores, pressionados pela sociedade, já se haviam comprometido publicamente com o não, e o voto era aberto! Por outro, o Governo arcou com a consequência de não ser confiável, pelo histórico de promessas não cumpridas, de compromissos não honrados!
Que o Governo entenda o recado e faça cortes nas despesas, que encaminhe ao Congresso a prometida Reforma Tributária, que pare de espetar nas costas dos contribuintes a sua sanha esbanjadora!
Mesmo assim, e a bem de todos nós, perdeu!
E perdeu, porque foi o tempo todo de uma arrogância ímpar!
Depois de levar de roldão a aprovação na Câmara, acreditou que o interesse de alguns governadores da oposição se manifestaria em pressão sobre os senadores, tornando a vitória favas contadas e passou meses sem negociar, nem mesmo com os partidos que o apoiam!
E no final bateu o desespero! Começaram então as ameaças, os discursos truculentos e mentirosos, as chantagens explícitas!
Nos três últimos dias, com a derrota à vista, apareceu com as mais variadas propostas, ofereceu as mais diversas prebendas, liberou mais emendas ao orçamento do que nunca nestepaiz!
Tudo o que "não era possível" nos últimos seis meses, passou a sê-lo! (Até a Reforma Tributária foi oferecida!)
Era tarde!
Por um lado, trinta e quatro senadores, pressionados pela sociedade, já se haviam comprometido publicamente com o não, e o voto era aberto! Por outro, o Governo arcou com a consequência de não ser confiável, pelo histórico de promessas não cumpridas, de compromissos não honrados!
Que o Governo entenda o recado e faça cortes nas despesas, que encaminhe ao Congresso a prometida Reforma Tributária, que pare de espetar nas costas dos contribuintes a sua sanha esbanjadora!
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