E às putas? Nada?

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados rejeitou a proposta que legaliza a prostituição. O relator Antônio Carlos Magalhães Neto deu parecer contrário à proposta. Apesar da rejeição, o projeto segue para o plenário da Casa porque prevê mudanças no código penal.

Segundo o texto de Fernando Gabeira, os serviços sexuais teriam pagamento assegurado por lei. "O pagamento será devido igualmente pelo tempo em que a pessoa permanecer disponível para tais serviços, que tenha sido solicitada a prestá-lo ou não. Somente esta pessoa poderá exigir o pagamento", diz o texto.

"A sociedade busca as prostitutas quando precisa delas, mas quando é legalizar para ampará-las, não estamos preparados?", questionou Gabeira.

A mais antiga, e honesta, profissão do mundo, também é o mais longevo caso de cinismo conhecido!
Será o eterno, e forte, "lobby" das amadoras? Daquelas que trocam os seus favôres por estabilidade, subida no emprego, carrões, roupas de griffe, casas na praia com barcos na garagem, viagens, (em primeira classe, bien sûr) ao estrangeiro, intermináveis sessões de análise, apartamentos na Quinta Avenida ou na Avenue Foch, cartões de crédito sem limite (e sem conta para pagar no final do mês), solitários de pureza inexcedível, operações plásticas e academias que as mantenham aptas a partir à caça o próximo idiota depois que, sob juras de amor eterno, já tiverem exaurido as finanças e anos de vida do atual otário?

Ou o "lobby" é daqueles que, exigindo Amélias que saibam lavar e cozinhar, fazendo sexo morno em casa, vão buscar o prazer nas profissionais, mas que, afinal, sendo honestos pais de família, com conduta ilibada, longe deles admitirem tal situação"?