sábado, julho 21, 2007

Pan : After sports



Evento que reúne mais de 5 mil esportistas cheios de energia e corpos atléticos só podia dar em romance. O clima de confraternização em poucos dias evoluiu para a azaração. Tanto que a única loja de conveniência do lugar passou ontem a vender flores e ursinhos de pelúcia para os apaixonados de última hora.


Os atletas que se hospedam na Vila Pan-Americana não precisam se preocupar com camisinha. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, foram reservadas 45 mil unidades só para o local. Elas são distribuídas na policlínica e em dois estandes próximos ao refeitório. Apesar da grande procura, não houve necessidade de fazer um novo estoque. As delegações podem encontrar os preservativos terças e quintas nos horários de almoço e jantar.

O comitê americano tratou de pôr freio na delegação, que foi proibida de freqüentar a boate e rebolar ao som do funk.


O caso envolvendo duas camareiras da Vila do Pan que dormiram com atletas da delegação de Cuba trouxe de volta uma antiga polêmica do mundo do esporte. Médicos e jogadores de futebol garantem que fazer sexo na véspera de jogos não é bicho-de-sete-cabeças, mas vêem com ressalvas a atitude das moças. O ‘affair’ fez mal a elas: quarta-feira, foram demitidas por causa da noite de sexo.

Alvo de paquera da maioria dos atletas que estão hospedados na Vila do Pan, voluntárias convocadas para acompanhar as delegações saíram em defesa das camareiras demitidas. Impressionadas com a ‘animação’ dos esportistas, algumas revelaram já ter ficado com alguns atletas e defendem o fim da proibição imposta pelo Comitê Organizador dos Jogos (CO-Rio), que veta o ‘envolvimento amoroso’ entre atletas, voluntários e funcionários de toda a Vila.


Voluntários e funcionários não podem mais entrar na boate da Vila Pan-Americana. Agora, somente os atletas poderão se divertir no local. Segundo um voluntário, que prefere não se identificar, uma menina teria levantado a blusa na boate. Depois do ocorrido, a Organização da Vila optou por restringir a entrada apenas à atletas na boate.

Para alguns atletas, a azaração é quase única opção num lugar que carece de mais infra-estrutura de diversão. Além da boate, há apenas um simulador de corrida, as piscinas e uma academia de ginástica. Cada edifício dispõe de apenas uma TV. E os acessos à internet, reclamaram os atletas, são poucos.

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