quarta-feira, julho 04, 2007

E sentei-me, cansado, num rochedo


E sentei-me, cansado, num rochedo,

Triste como eu, e só,
No meio deste vale de degredo,
De lágrimas e dó.
Caiu-me a fronte sobre as mãos pesada,
E meditei comigo:
– Não é melhor pôr fim a esta jornada,
E poisar no jazigo?...
Almeida Garrett

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