terça-feira, maio 08, 2007

Populismo não tem remédio

O Brasil aprovou a lei de patentes e, entre as principais conseqüências disso, passou a colher taxas recordes de investimento estrangeiro direto.

A decisão do governo de quebrar a patente do Efavirenz, uma droga importante no tratamento contra a Aids, está na contramão de todo esse esforço nacional empreendido nos últimos quinze anos – que, mais do que institucional, é cultural.
Guilherme Fiuza

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2 comentários:

Anónimo disse...

É preciso separar o joio do trigo... O remédio que sofreu a "quebra da patente", é, como dito, remédio contra Aids, comprado pelo governo brasileiro e distribuído gratuitamente para ene pessoas. Contratos não podem ser cláusulas pétreas a serem cumpridas a todo custo. A vida vale mais. Se o país pode comprar mais barato, ótimo. Mais pessoas atendidas ou um rombo menor no nosso bolso. Negociações já foram tentadas antes, sem sucesso, nesse sentido. Indenize-se, se for o caso, o laboratório, mas o remédio tem que ser comprado ao menor custo possível.

Paulo C Moreira disse...

A resposta ao seu comentário está no próprio artigo para o qual fiz a chamada.
Acrescente-se, ao artigo,que o laboratório tinha-se oferecido para produzir o remédio aqui no Brasil, e que havia uma proposta do laboratório à espera de resposta brasileira.

Se,por absurdo, todos os remédios tivessem as patentes quebradas porque a "vida é mais importante" em breve ninguém pesquisaria novos remédios e muitas "vidas mais importantes" acabariam mais cedo.

Lula jogou para a platéia interna.