Up side down - desdobramentos
Ainda a respeito da notícia que publiquei no sábado passado, e que repercutiu durante todo o fim de semana nos jornais do Rio:
A senhora foi solta no domingo, beneficiada por um habeas corpus, e vai aguardar em liberdade o julgamento da acusação por porte ilegal de armas e lesão corporal. O ladrão está preso.
Segundo a filha, foi a quarta vez que o fulano tentou assaltar a senhora. A polícia informa que "o sujeito é conhecido por praticar assaltos no bairro", - porque é que não estava preso, então?. Os vizinhos dizem que o ladrão vive pela região, fazendo-se passar por mendigo entre um assalto e outro, principalmente a idosos, - sujeito corajoso, além do mais!
E a população do Rio, ou de qualquer uma das outras metrópoles brasileiras, está no mato sem cachorro:
- Se depender da segurança pública, e cumprir os preceitos legais, ou não sai de casa ou é assaltada.
- Se partir para a defesa pessoal, volta aos tempos do far west, do cada um por si, da barbárie, e ainda é preso por porte ilegal de armas.
A população, sabedora da incompetência do estado em protegê-la, aprovou majoritáriamente a atitude da senhora, conforme enquete de O Globo (89% responderam sim à pergunta: "A idosa que reagiu a um assalto dando um tiro na mão do ladrão agiu bem?")
Neste caminhar para trás, acelerado e marche, atravessaremos rapidamente a época das diligências e cairemos estatelados na das cavernas!
A senhora foi solta no domingo, beneficiada por um habeas corpus, e vai aguardar em liberdade o julgamento da acusação por porte ilegal de armas e lesão corporal. O ladrão está preso.
Segundo a filha, foi a quarta vez que o fulano tentou assaltar a senhora. A polícia informa que "o sujeito é conhecido por praticar assaltos no bairro", - porque é que não estava preso, então?. Os vizinhos dizem que o ladrão vive pela região, fazendo-se passar por mendigo entre um assalto e outro, principalmente a idosos, - sujeito corajoso, além do mais!
E a população do Rio, ou de qualquer uma das outras metrópoles brasileiras, está no mato sem cachorro:
- Se depender da segurança pública, e cumprir os preceitos legais, ou não sai de casa ou é assaltada.
- Se partir para a defesa pessoal, volta aos tempos do far west, do cada um por si, da barbárie, e ainda é preso por porte ilegal de armas.
A população, sabedora da incompetência do estado em protegê-la, aprovou majoritáriamente a atitude da senhora, conforme enquete de O Globo (89% responderam sim à pergunta: "A idosa que reagiu a um assalto dando um tiro na mão do ladrão agiu bem?")
Neste caminhar para trás, acelerado e marche, atravessaremos rapidamente a época das diligências e cairemos estatelados na das cavernas!
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