quinta-feira, outubro 12, 2006

O modo PT de fazer campanha - O Rei do Agoranegócio

De como Lula, o presidente, compra com R$3 000 000 000,00 do meu/seu/nosso dinheiro, o apoio de um governador vira casaca, para beneficiar a campanha de Lula, o candidato, em regiões em que perdeu para Alkmin no primeiro turno. Ou, os resultados do encontro do Rei do Agronegócio, com o Rei do Agoranegócio.

É uma vergonha, mas a população já está tão anestesiada pelas constantes patifarias deste governo, que já nem se escandaliza!
Será que esse caldo não entorna?
Dos jornais:
"O governador reeleito do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), garantiu apoio à candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (11).
Em troca, Maggi recebeu o compromisso do Governo federal de que será facilitado o acesso a cerca de R$ 3 bilhões para o empresário do agronegócio recompor as finanças deterioradas pela questão cambial e problemas climáticos.
"O governo já havia autorizado o acesso a esses créditos, mas isso não aconteceu, ou aconteceu muito pouco, porque os mecanismos eram muito ruins e nós vamos readequá-los. Isso já vinha sendo negociado com o governo há oito, nove meses", afirmou o governador reeleito ao deixar o Palácio da Alvorada.
"É melhor para o Brasil, para o Mato Grosso e para o agronegócio dar continuidade às negociações com o presidente Lula (reeleito) do que começar do zero com o adversário", acrescentou.
A negociação em torno do acesso ao crédito foi retomada há cerca de 15 dias, segundo o governador mato-grossense. Nesta quarta-feira, ele permaneceu durante várias horas reunido com a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para fechar a readequação do acesso ao crédito. Maggi afirmou que dos R$ 3 bilhões, cerca de R$ 1 bilhão é só para produtores do Mato Grosso.
O apoio de Maggi, vice-presidente nacional do PPS, é considerado fundamental pelos estrategistas da campanha do petista para reverter a tendência de voto dos empresários do agronegócio no candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. O governador do Mato Grosso disponibilizou-se a subir no palanque de Lula, sobretudo nos estados do sul, onde o agronegócio tem forte peso na produção local.
A decisão de Maggi contraria a orientação do seu partido, o PPS, que é aliado de Alckmin..."

É claro que o
Sargento Garcia, rechaçou as acusações de que o governo estaria utilizando-se da máquina para atrair o apoio de Maggi. Quanta cara de pau!

Sem comentários: