Leite adulterado : Não falta verba, falta govêrno!
O escândalo do leite adulterado trouxe à tona o perigo que um produto aparentemente saudável pode conter escondido em seu conteúdo. Para atestar que a qualidade dos produtos de origem bovina não afete a saúde da população, o Ministério da Agricultura dispõe de 212 fiscais, vinculados ao Serviço de Inspeção Federal (SIF). Eles são responsáveis por examinar 1.700 produtores de leite e derivados em todo o país (Um fiscal para cada oito produtores). Além disso, o órgão possui um projeto específico de controle de resíduos e contaminantes em produtos de origem vegetal e animal. No entanto, parece não estar entre as prioridades do ministério. Dos R$ 22,6 milhões previstos em orçamento para a atividade este ano, apenas R$ 255,8 mil foram gastos, ou seja, menos de 2% do autorizado.
Mais uma vez se comprova que o que nos falta neste país não são recursos, e sim um mínimo de capacidade gerencial deste (des)govêrno, para quem continuamos a ser meros contribuintes!
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